FRUIÇÃO E ESCRITA II ENJOYMENT AND WRITING

Minhas anotações em 2008: Meio Ambiente

A Relação do Homem com a Natureza.

Água e esgoto como política pública

Relationship between People and Nature

Water and Sewage as Public Police

(Este texto faz parte da blogagem coletiva sobre Saneamento)

O meio ambiente é a interação do conjunto de elementos naturais, artificiais e culturais que propiciam o desenvolvimento equilibrado da vida em todas as suas formas. É um conceito abrangente, que compreende toda a natureza, bem como os bens culturais correlatos, incluindo o solo, a água, o ar, a flora, as belezas naturais, o patrimônio histórico, artístico, turístico, paisagístico e arqueológico. Este conceito compreende os três aspectos do meio ambiente: o natural, o artificial e o cultural.

O ambiente natural é constituído pelo solo, a água, o ar atmosférico, a fauna, a flora, caracterizando uma interação dos seres vivos com o seu meio. Quanto ao meio ambiente artificial, ele se relaciona com o espaço urbano construído, como o conjunto de edificações e de equipamentos públicos, abrangendo as ruas, praças, áreas verdes, espaços livres em geral. O ambiente cultural é integrado pelo patrimônio histórico, artístico, arqueológico, paisagístico e turístico, que, como obra humana, adquiriram valor especial atribuído pela sociedade.

A conceituação do chamado poder de polícia encontra-se na concepção do Estado como gerente reprodutor da correlação de forças políticas, sociais e econômicas. É legítimo ao Estado impor o seu poder a fim de assegurar a permanência de uma determinada visão de mundo, dentro de um regime político previamente estabelecido. A questão refere-se às relações entre o Estado e os cidadãos, bem como àquelas que dizem respeito à possibilidade de o Estado intervir na vida social como agente ativo. No direito público estão compreendidas as manifestações de autoridade da administração; no direito privado, encontramos as exteriorizações de vontade dos indivíduos enquanto agentes econômicos, onde os sujeitos de direito elaboram os chamados negócios jurídicos, embora já se possa constatar a existência de atividades privadas com caráter de iniciativa pública.

Desenvolvimento e Sustentabilidade

A dimensão social dos indicadores de desenvolvimento sustentável corresponde, especialmente, aos objetivos ligados à satisfação das necessidades humanas, melhoria da qualidade de vida e justiça social, abrangendo os temas população, equidade, saúde, educação, habitação e segurança, entre outros. A maioria dos ganhos produzidos por vários séculos de desenvolvimento econômico foi invalidada pela separação entre os seres humanos e a natureza e pela degradação ecológica resultante.

Os riscos de grande conseqüência surgiram do impacto do desenvolvimento técnico-industrial sem limites sobre o homem – como produtor e consumidor, sobre a natureza e sobre a sociedade e sua organização. Estes riscos são originados principalmente das seguintes causas: o impacto do desenvolvimento social moderno sobre os ecossistemas mundiais; o desenvolvimento da pobreza em larga escala; as armas de destruição em massa com suas possibilidades de violência coletiva, e a repressão dos direitos da cidadania.

O poder do homem sobre a natureza não o ajudou a resolver seus problemas de organização sócio-ambiental, mas conseguiu degradar a natureza. Se, na tradição, havia um espaço-tempo certo para plantar, para colher, para construir e para viver, na pós-modernidade, a ciência tecnológica demonstra sua performance criando e recriando o entorno para qualquer atividade e a qualquer momento, desde que essa atividade resulte em lucro.

Como resultado deste processo, o entorno é marcado pela emergência ou intensificação dos problemas sócio-ambientais globais, a saber: deterioração sócio-ambiental; risco de acidentes nucleares ou biotecnológicos; desertificação; desmatamento; perda da biodiversidade; aquecimento global e destruição da camada de ozônio.

Os riscos de grande conseqüência são imprevisíveis e de difícil delimitação, mas podem ser exagerados, incontroláveis e afetar a todos, criando uma sociedade insegura diante de um futuro incerto e indefinido. Assim, a expectativa de riscos de grandes conseqüências, de caráter negativo – um desenvolvimento insustentável, deve ser substituído por um enfoque de sustentabilidade, sob uma visão transdisciplinar e transversal, devido aos seus aspectos sociais, éticos, econômicos, culturais, políticos e ambientais.

Verifica-se, assim, a influência direta do meio ambiente em que o homem vive em sua qualidade de vida, caracterizando-a como um bem, cuja preservação e recuperação tornaram-se um imperativo do Poder Público, para garantir boas condições de trabalho, lazer, educação, saúde, segurança, criando, em conseqüência, o bem estar e o desenvolvimento sustentável da sociedade. Existe a necessidade de se cuidar do meio ambiente com comprometimento, como indivíduo, sociedade, Estado e Nação, a partir da visão holística de que fazemos parte da natureza.

Quanto ao relacionamento do Estado com a natureza, as políticas públicas precisam ser direcionadas para as diretrizes baseadas na ética, na transversalidade, no controle ambiental, no fortalecimento das políticas ambientais, visando a um desenvolvimento sustentável. Esses princípios devem ser a base das políticas ambientais, nacional e internacionalmente, com a participação de organismos internacionais, de representantes dos governos locais, dos poderes legislativo e judiciário, do ministério público, das entidades de classes, empresas, universidades, escolas, comunidades tradicionais e organizações civis.

O problema do desenvolvimento

Durante a década de 90, as informações disponíveis apontam sempre para continuidade do ritmo de declínio do crescimento populacional. Nos países em desenvolvimento, embora os últimos censos demográficos apontem para o declínio da taxa de crescimento populacional, o aumento da população urbana ainda é muito elevado, criando uma pressão na busca de soluções para os problemas de saúde, habitação, educação, segurança, saneamento e infra-estrutura, indispensáveis para garantir qualidade de vida nas cidades.

Os problemas de saneamento destacam-se no quadro social. Nas áreas urbanas, grande parte da população não dispõe de serviços de abastecimento de água, e um número bem maior não dispõe de serviços de coleta de esgotos, o que é agravado pelo fato de a maior parte do esgoto coletado pelos serviços públicos não ser submetido a nenhum tipo de tratamento e ser despejado “in natura” nos rios e no mar. Segundo dados divulgados periodicamente pelos órgãos oficiais dos países e pela ONU, grande parte da população mais pobre não dispõe de água tratada.

Este tema não se esgota com algumas palavras, pois são necessárias ações efetivas dos governos, empresários e cidadãos para criação de políticas públicas baseadas na ética, na competência e na consciência sócio-ambiental.

Luiz Ramos

Fonte: Monografias e pesquisas do autor.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

ONU

Foto: ramosforest – Museu da Água – Rio Piracicaba – Piracicaba SP Brasil

junho 5, 2014 Posted by | environment,photography. "meio ambiente", fotografia, literatura | Deixe um comentário

O meu amigo Bruni – My dog friend

Bruni

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Bruni, my dog friend

Water is essential to life on our planet. The sociability is essential to life in society. The dog is the man’s best friend and is also an instrument of “socialization.”

This phenomenon happens when I get out walking with my dog / friend. When I’m alone, on the street, people go away and don´t realize me, as I feel invisible.

But when I’m walking with Bruni, my friend Cocker, the passersby smile, are friendly, comment about the dog and even stop to exchange a few words.

Thus, I conclude that I cannot live without water and without Bruni, my friend and “socializator.”

Luiz Ramos©

Photo: ramosforest(c)

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O MEU AMIGO BRUNI

A água é elemento essencial à vida em nosso planeta. A sociabilidade é essencial à vida em sociedade. O cão é o melhor amigo do homem e é também um instrumento de “sociabilização”.

Essas constatações advêm do fenômeno que ocorre quando saio para caminhar com meu cão/amigo. Quando eu estou só, na rua, as pessoas passam sem me perceber, até me sinto invisível. São sinais de nosso tempo…

Porém, quando estou caminhando com o Bruni, meu amigo Cocker, os transeuntes sorriem, fazem comentários amigáveis sobre o cão e até param para trocar algumas palavras.

Assim, concluo que não posso viver sem água e sem o Bruni, meu amigo e “sociabilizador”.

Luiz Ramos

Foto:ramosforest©

julho 3, 2009 Posted by | "cocker spaniel", amizade, Bruni, pet | , , , | 7 Comentários

Meninos, eu vi…!



O “caldo” dos organismos unicelulares, o enxame de abelhas e o grunhido dos ancestrais.

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Nota: O texto a seguir representa minha visão do Encontro de Pensadores da Web, de 2007, no Rio de Janeiro, e foi publicado no extinto Globoonliners, da Globo,no Portal G1, em novembro de 2007.

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Meninos, eu vi…!! O “caldo” dos organismos unicelulares, o enxame de abelhas e o grunhido dos ancestrais.


Hoje, eu ouvi a Beatriz Martins falar sobre como gerar qualidade na Web Participativa, com o público colocando a informação e o especialista monitorando o fluxo de informações. O Aloy Jupiara falou sobre o HoMyNEWS e sobre exemplos de quebra do paradigma da comunicação. E, ainda, informou que a Infoglobo transformou-se em produtora de conteúdo e transmissora de conteúdo por diversas formas, nas quais o usuário participa. Ouvi, também, o Aloy falar sobre a noção de Comunidade e se referir à figura da “Colméia e a Abelha”, ao falar da Web 2.0 e dizer que “o enxame guia a colméia”. E, que o jornalismo deve ser repensado.


O Nilton Bahlis dos Santos falou sobre “Gestão de Conteúdo” com a sociedade controlando, como mediador, pois, os especialistas têm seus interesses, as pessoas que estão interessadas têm interesse que dê certo. Como ele disse, a planta resulta de organismos unicelulares e é o “caldo”que propicia a reunião das células”. O mesmo ocorre nas comunidades virtuais e é o chamado Processo Emergente.


Segundo Bahlis, Web 2.0 compreende o emprego de máquinas no processo de comunicação. O conhecimento pode ser visto em seus aspectos tradicional e web, e, atualmente o sistema de mediação está sendo questionado, pois o “caldo” formado do movimento dos organismos unicelulares cria comunicação entre as partes.


O Henrique Antoun falou sobre os sistemas complexos adaptativos e o sistema de retroalimentação. E exemplificou, dizendo que a Web compara-se a um avião – queima etapas; a Internet é como a ferrovia – todas as estações são iguais, pois o trem passa necessariamente por todas elas. O Blog e as comunidades seriam a reunião de interesses diversos. Vale recordar que ”o enxame guia a colméia”, mas o sistema baseia-se em coisas anódinas, fáceis de vender, e que pode existir a alternativa especial. É a inovação, pois, no Blog, o leitor quer algo diferente do noticiário tradicional.


O importante é seguir as novas teorias e nomenclaturas, para acompanhar e evolução da Plataforma do Conhecimento, pois PROSUMERS são os produtores/ consumidores de informações nessa nova plataforma, somos nós, os Globoonliners, eu acrescento.

Marcos Cavalcanti comentou sobre o pensador e o fazedor de Web, que devem considerar o Bem Comum ao participar de fases de execução de Políticas Públicas, e fugir de lugares comuns e de estudos sobre “sexo dos anjos”.


O Robson Santos explanou sobre a Ergonomia dos processos na Web.


Importante a exposição feita pelo Carlos Nepomuceno, referindo-se a História da Comunicação e a Plataforma do Conhecimento, desde a expressão rudimentar oral, passando pela escrita; a leitura – baseada em manuscritos e tipografia; a digitação – com o computador, em 1940; com a Rede – a Internet, em 1994; e a atual fase de Web Participativa.


Assim a Web 2.0 é a plataforma da comunicação de muitos para muitos, uma comunicação de massa. Apesar disso, o universo de usuários da Web é movido por 20% dos usuários – os produtores, enquanto os 80% restantes são simplesmente usuários.


Os modelos de Rede, segundo Carlos Nepomuceno, historicamente, compreendem:

  1. Gestão de conteúdo sem comentários (sites atuais);
  2. Gestão de conteúdo com comentários (Globo Online);
  3. Gestão com Blogs e Comunidades (Globoonliners); e
  4. Gestão de Pessoas; Documentos Wikis (Wikipédia).



Foi assim, meus amigos do GO, que eu, Luiz Ramos Filho e o Carlos Junior participamos do Primeiro Encontro Regional sobre Pensadores de Web, realizado no dia 10 de novembro de 2007, na ESPM, no centro da cidade do Rio de Janeiro, com o objetivo de discutir sobre a necessidade de criar no Rio de Janeiro, um centro de excelência sobre Web 2.0. E nós, do GO, como pioneiros – produtores/usuários, certamente estaremos inseridos nesse contexto. Com idealismo, sem disputas, com solidariedade.


Nós, do GO, fazemos parte do futuro da Web – o Conhecimento do futuro.


Luiz Ramos


Foto: ramosforest©

julho 1, 2009 Posted by | blogger, Conhecimento, Globoonliners, Web 2.0 | 1 Comentário

Blogar e navegar é preciso


Blogar é preciso: vale a pena ler esse texto do Carlos Nepomuceno, em link.

Eu comentei lá:

“Carpe diem”. É isso aí.

Precisamos aprender a usar o blog, deixar de lado o medo da exposição, do comentário negativo, do comentarista mal intencionado, daquele mal educado. Pensa!

Precisamos aprender a conviver com opiniões contrárias imediatas, com nossos erros de conceito e de gramática. Só não erra quem não experimenta. Tenta!

Precisamos exercitar a mente, como exercitamos o físico. Enfrentar o novo convívio sócio-virtual, é preciso,como navegar sempre o foi. Publica!

Eu preciso aprimorar o uso do blog, aprender a conviver e a exercitar mais a mente.

Valeu mexer em meus brios.

Abraços

Luiz Ramos

Foto:ramosforest(c)

julho 1, 2009 Posted by | blogger, blogueiro, Web 2.0 | 1 Comentário

Blog do Planalto – Web e Exercício da Cidadania


Consulta Técnica sobre Blog do Planalto

Vale a pena acompanhar.
Opinar faz parte do exercício de cidadania.

Foto:ramosforest(c)

junho 30, 2009 Posted by | "política pública", opinião | 1 Comentário

Capitão Marvel e o espaço-tempo

Capitão Marvel e o espaço-tempo


Luiz Ramos da Silva Filho

O Tempo e o Espaço têm sido estudados por pensadores como Galileu e Newton, além de Kant e Minkovski. Teorias diversas, sob variados pontos de vista, tentam explicar as relações entre espaço e tempo ou a sua independência. Em seu aspecto físico, Einstein nos apresenta a teoria da relatividade e a expressão espaço-tempo se consolida.

Para leigos, toda essa explicação parece distante e demasiado acadêmica e fica difícil entender como se pode unificar grandezas tão distintas. No campo da Física, o espaço-tempo é onde ocorrem todos os acontecimentos físicos. Quantas dimensões existiriam? Três no espaço e uma temporal, pelo menos, que, alguns dizem, levariam a teorias sobre a existência de fatos sobrenaturais explicados pela ciência. No entanto, para a ciência, os fatos são os elementos básicos do estudo das teorias sobre espaço-tempo. Esse fato ocorre em um espaço único e em um determinado momento.

– Daí, surgem as linhas do Universo do processo físico – concluiu aquele médico-herói que se encontrava no alto da Torre Eiffel (para conhecê-lo ou reler, clique aqui) como se estivesse no ponto mais alto de uma das Pirâmides do Egito. Toda essa divagação lhe propiciou a sensação de se lançar ao espaço como se fosse o Capitão Marvel em uma de suas aventuras.

A sua decisão de viajar e mudar de vida trazia de volta sua capacidade de sonhar e resgatar os seus heróis da infância. Assim, Mandrake com suas mágicas e Jerônimo com seu estilo rural brasileiro voltavam a salvar as mocinhas e seus amigos, resguardando os valores éticos e morais.

Sem abrir mão de sua individualidade e respeitando o espaço e o tempo dos seus pacientes, de seus vizinhos e de seus familiares, o médico-herói tomou o lugar do herói-médico e saiu caminhando pelas largas alamedas de Paris, de mãos dadas com sua nova namorada, que não lhe cobrava atitudes, nem criticava seus atos.

Se tudo dará certo na vida desse médico-herói, qui vivre, vera, como ele aprendeu, ao flanar pelas avenidas bem traçadas da Cidade Luz.

Foto:ramosforest(c)

junho 26, 2009 Posted by | "Luiz Ramos", "Histórias Possíveis", Literatura | 3 Comentários

O Herói e Napoleão em Histórias Possíveis

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“Ele passou a vida inteira vinculado a uma pessoa ou a uma obrigação real ou imaginária. Desde muito pequeno, acostumou a se colocar como personagem dos conselhos do pároco, da avó, da mãe, do padrinho de batismo. Ou até mesmo a ocupar o lugar daquele personagem das novelas de aventuras do rádio ou das revistas em quadrinhos da época, os seus tão queridos gibis do Hopalong Cassidy…”

Vejam esse meu texto publicado em Histórias Possiveis.

Luiz Ramos

Photo:ramosforest(c)

junho 22, 2009 Posted by | environment,photography. "meio ambiente", fotografia, literatura | , , | Deixe um comentário

O Herói e Napoleão – Histórias Possíveis

O Herói e Napoleão

Luiz Ramos da Silva Filho

“Ele passou a vida inteira vinculado a uma pessoa ou a uma obrigação real ou imaginária. Desde muito pequeno, acostumou a se colocar como personagem dos conselhos do pároco, da avó, da mãe, do padrinho de batismo. Ou até mesmo a ocupar o lugar daquele personagem das novelas de aventuras do rádio ou das revistas em quadrinhos da época, os seus tão queridos gibis do Hopalong Cassidy…”

Vejam esse meu texto publicado em Histórias Possiveis.

Luiz Ramos

Photo:ramosforest(c)

correção: vizinho, correligionários

junho 21, 2009 Posted by | "Luiz Ramos", "Histórias Possíveis", Literatura | 5 Comentários

Festa Junina – Brazilian June Festival


Photos:ramosforest(c)

junho 15, 2009 Posted by | "festa junina", tradição | 5 Comentários

A TRADIÇÃO E A INOVAÇÃO NA FOTOGRAFIA

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A TRADIÇÃO E A INOVAÇÃO NA FOTOGRAFIA

Este pequeno resumo da história da fotografia é motivado pela notícia de que, na era digital, a fotografia preto e branco (P&B) tradicional está tentando permanecer como técnica viável e busca sua preservação por meio de um movimento de fotógrafos que reivindicam sua inclusão como patrimônio cultural da humanidade. Diversos pesquisadores contribuíram para o surgimento e desenvolvimento da fotografia.

O francês Louis Daguerre foi considerado como o primeiro pesquisador que produziu uma imagem fixa pela ação direta da luz, ao manipular uma chapa revestida com prata e sensibilizada com iodeto de prata, que não apresentava nenhum vestígio de imagem: o vapor de mercúrio de um termômetro quebrado teria sido o agente revelador de determinadas formas difusas surgidas na chapa.

O processo passou a se utilizar de chapas de cobre sensibilizadas com prata e tratadas com vapores de iodo. O revelador era o mesmo mercúrio aquecido e o fixador, uma solução de sal de cozinha. Já em 1839, sua invenção, batizada de daguerreótipo – nome pelo qual a fotografia foi conhecida durante décadas. Hercule Florence, francês integrante da expedição de Langsdorf na América do Sul, em 1829, com o fim da expedição Langsdorf no Brasil, estabeleceu-se em São Paulo, e, em 1830, criou um meio de impressão denominado Polygrafie. que sanava a sua falta de um prelo. Ao pesquisar novos meios de reprodução, Florence descobriu, em 1832, um processo de gravação através da luz, denominado Photografie (uma chapa de vidro em uma câmara escura, cuja imagem era passada por contato para um papel sensibilizado.

Consta que o primórdio do daguerreótipo está na idéia de Joseph N. Niépce, pesquisador da heliografia (gravação por meio da luz). Daguerre e outros continuaram a aperfeiçoar as chapas sensíveis, os materiais de revelação e fixação e até mesmo as objetivas, com tempo de exposição de cerca de 30 minutos. Josef Petzval criou uma lente dupla, formada por componentes distintos e trinta vezes mais rápida do que as lentes tradicionais, porém, a reprodução esbarrava no fato de que todos os processos produziam um só positivo. O inglês Fox Talbot criou o sistema para reprodução continuada de uma imagem fotográfica a partir da chapa exposta, o negativo, por volta de 1840. A partir daí, foram surgindo aperfeiçoamentos do sistema, até o surgimento da câmera digital.

Luiz Ramos da Silva Filho – fotógrafo amador, advogado, especialista em gerenciamento ambiental.

Fonte: diversos autores e Internet.

Foto:ramosforest©

junho 11, 2009 Posted by | environment,photography. "meio ambiente", fotografia, literatura | , | Deixe um comentário